Loud Tour: Lisboa, Portugal (Fotos + Vídeos + Crítica da imprensa)


Rihanna trouxe no sábado, 17 de dezembro de 2011, o melhor concerto do ano a Portugal! A Loud Tour levou 18 mil fãs da cantora a encher o Pavilhão Atlântico, que cantou, gritou, saltou, chorou, TUDO! RiRi ficou visivelmente satisfeita com o público português, o que nos levou a receber vários elogios!!! Vê em baixo a setlist, vídeos, fotos, e a crítica da imprensa.


SETLIST:


  • "Only Girl (In the World)"
  • "Disturbia"
  • "Shut Up and Drive"
  • "Man Down"
  • "Darling Nikki" (cover de Prince)
  • "S&M"
  • "Skin"
  • "Raining Men"
  • "Hard"
  • "Breakin' Dishes" (contém elementos de "The Glamorous Life")
  • Medley: "Run This Town" / "Live Your Life"
  • "Unfaithful"
  • "Hate That I Love You"
  • "California King Bed"
  • "What's My Name?"
  • "Rude Boy"
  • "Cheers (Drink to That)"
  • "Don't Stop the Music"
  • "Love the Way You Lie (Part II)"
  • "Umbrella"
  • "We Found Love"

    VÍDEOS:

  • Podes ver os vídeos do concerto no Pavilhão Atlântico aqui.


    FOTOS:
    Podes ver mais de 100 fotografias do concerto aqui.



    CRÍTICA DA IMPRENSA NACIONAL:
    IOL:

    Rihanna: a atrevida máquina pop conquistou Lisboa

    Pavilhão Atlântico com lotação esgotada recebeu espectáculo entusiasmante de uma das maiores estrelas da pop actual.





    Quem a viu e quem a vê. Depois de há cinco anos não ter passado de uma promissora, mas muito tímida, cantora que abriu o concerto das Pussycat Dolls, Rihanna regressou este sábado ao Pavilhão Atlântico para mostrar que actualmente é uma das maiores estrelas da música.

    Ao contrário de uma antiga «princesa da pop», a cantora dos Barbados esgotou a lotação da maior sala de espectáculos lisboeta com uma produção de alto nível. E às luzes, vídeos, cenários e coreografias juntaram-se uma banda completa (com o português Nuno Bettencourt, dos Extreme, como guitarrista) e uma protagonista que dispensou playbacks e mostrou-se incansável em palco.

    Este foi um dos últimos concertos da digressão de promoção a «Loud», numa altura em que Rihanna já lançou um novo álbum de estúdio. Uma situação pouco habitual, mas que acaba por ser natural para quem nos últimos sete anos lançou seis discos.

    As novas canções de «Talk That Talk» ficaram de fora, à excepção do single «We Found Love», produzido por Calvin Harris, o DJ que aqueceu o público antes da entrada (demorada) em cena da estrela da noite.

    Segura e confiante, Rihanna desfilou sensualidade e atrevimento a cada passo em palco, uma imagem bem diferente da que tinha deixado em 2006 nesta mesma sala. A recepção dos fãs foi calorosa desde os primeiros instantes, ainda a cantora era apenas um conjunto de imagens que passava nos ecrãs de vídeo.

    Já de carne e osso, saída de uma esfera de vidro, Rihanna surgiu de casaco azul bem curto, a primeira de muitas fatiotas que passaram pelo corpo da cantora. «Only Girl (In The World)» dava início a um espectáculo que até começou com algumas deficiências sonoras (o eterno problema do Pavilhão Atlântico), mas que foi melhorando com o passar do tempo.

    Nuno Bettencourt, na sua segunda tournée com Rihanna, também deu nas vistas ao longo da noite, quer pelos solos de guitarra em temas como «Shut Up And Drive» e «California King Bed», quer pelo declarado orgulho lusitano ao vestir uma camisola da selecção portuguesa de futebol ou ao tocar numa guitarra com as cores da bandeira de Portugal.

    Num espectáculo entre a pop e o rock, o reggae e o dancehall, o R&B e o hip hop, constantes foram os momentos picantes de uma artista que, nos últimos anos, tem explorado a sua sexualidade de forma cada vez mais frontal. Houve dançarinas em lingerie à mercê de Rihanna na versão de «Darling Nikki» (um original de Prince). No animado «S&M», a cantora foi acorrentada enquanto o público (com muitas crianças) cantava entusiasmado um refrão que inclui «Sex in the air, I don't care, I love the smell of it». E, em «Skin», Rihanna chamou uma fã ao palco para uma lap dance com direito a bastante contacto físico.

    Em modo militar, a cantora de 23 anos surgiu montada num canhão para «Raining Men» e «Hard». Já depois da energia de «Run This Town» (de Jay-Z) e «Live Your Life», as baladas de amor sofrido surgiram com «Unfaithful», «Hate That I Love You» e «California King Bed» - boas oportunidades para testar a bela voz da caribenha, acompanhada aqui por milhares de gargantas.

    Confessando-se surpresa pela energia do público português, Rihanna dedicou «Cheers (Drink To That)» aos foliões. Ela que por ser uma party girl (quase) incansável foi obrigada a cancelar alguns concertos da tournée por exaustão.

    A festa aproximava-se do fim com «Don't Stop The Music» e para o encore ficaram reservados três dos momentos mais altos da noite. «Love The Way You Lie (Part II)» (gravado com Eminem, mas sem a voz do rapper nesta versão) foi cantado em cima de um piano a uns bons metros acima do palco. Em «Umbrella», com vários guarda-chuvas na plateia, Rihanna distribuiu autógrafos e brincou com o telemóvel de um sortudo fã. E a despedida final foi feita a dançar como se não houvesse amanhã com a electro-house de «We Found Love», uma chuva de confettis e a certeza que por ali tinha passado um dos melhores espectáculos pop do ano.
    Rihanna levou Pavilhão Atlântico ao rubro

    A cantora caribenha Rihanna actuou na noite de sábado no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, que levou ao rubro com as canções do seu último álbum, Talk that Talk.

    Durante um espectáculo que durou aproximadamente uma hora e 45 minutos, Rihanna, de 23 anos, começou com um vestido curto, azul eléctrico, e botas de cano alto de saltos dourados, que acabaria por tirar durante a música 'Disturbia', ficando apenas com uma espécie de bikini, levando as 18 mil pessoas que assitiam à loucura.

    Na comitiva de Rihanna vieram 140 pessoas e 28 camiões, para tornar possível o espectáculo ontem dado.

    Esta é a terceira vez que a cantora vem a Portugal, depois de em 2006 ter actuado também no Pavilhão Atlântico, com as Pussycat Dolls, e mais tarde no Coliseu dos Recreios, a solo.

    O mershandising e discos vendidos renderam mais de 22 milhões de euros a Rihanna, só em 2011.

    Rihanna no Pavilhão Atlântico, Lisboa 

    Concerto eufórico de Rihanna encheu Pavilhão Atlântico. Nem um Nuno Bettencourt com a camisola de Nuno Gomes faltou a um espetáculo cheio de pontos altos.


    Um público muito jovem e eminentemente feminino encheu esta noite o Pavilhão Atlântico, em Lisboa, para ver o primeiro concerto de Rihanna desde que é uma super-estrela da pop. Há cinco anos, a cantora da Ilha de Barbados atuou no Coliseu dos Recreios e, ainda antes, esteve neste mesmo Pavilhão Atlântico a abrir o espetáculo das Pussycat Dolls, numa festa da estação de rádio que, esta noite, voltou a patrocinar a sua atuação. Entre essa estreia longínqua - tinha a caribenha tenros 18 anos - e o concerto desta noite, Rihanna cresceu: não só em popularidade como no à-vontade em palco, na produção arrojada que a acompanha e na capacidade de oferecer um espetáculo dinâmico, vibrante e convincente.

    Entre os trunfos de Rihanna estará a impressionante assiduidade - Talk That Talk , o disco novo, foi lançado enquanto ainda decorria a digressão do álbum anterior - e a pontaria para fazer de cada single um êxito. Esta noite, ouviram-se mais de 20 canções, e poucas não tiveram direito a uma receção apoteótica por parte de um público completamente excitado, que durante a primeira parte, a cargo de Calvin Harris, transformou o Atlântico numa discoteca teen.

    "Only Girl In The World", que abriu de forma eufórica o espetáculo; "Shut Up and Drive", a proporcionar o primeiro grande coro da noite; "Man Down", com uma bela e expressiva interpretação de Rihanna, que recorre a vozes pré-gravadas e cantoras de apoio mas não a playback; "Love The Way It Hurts", naturalmente sem Eminem mas em cima de um piano vários metros acima do solo, ou o remate com "We Found Love", na mesma nota de êxtase que o arranque e que o set de Calvin Harris, que de resto produziu o tema: eis um punhado de momentos altos do concerto de sábado à noite, que provam a eficácia pop e a diversidade do catálogo de Rihanna, da eletrónica ao rock, do reggae às baladas. E por falar nestas, talvez a maior comoção do serão, por parte do público, tenha mesmo chegado com "Unfaithful", o ato de contrição que, de vestido amarelo, a estrela curvilínea cantou a meias com um público de coração nas mãos. A incontornável "Umbrella" (não deixa de ser surpreendente a quantidade de êxitos que Rihanna conseguiu amealhar, depois de um sucesso daquele calibre) e "Californian King Bed" foram outros dos temas "intimistas" que fizeram furor no seio de um espetáculo sem pontos mortos.

    Ao contrário do que é habitual nestas super-produções, nem as pausas para a protagonista trocar de roupa se tornaram enfadonhas, preenchidas que foram por vídeos breves e glamourosos. Sem ter de recorrer demasiado aos clichés de palco do artista internacional de visita a país periférico, Rihanna mostrou-se empática e comunicativa (chegou a tirar fotos a si mesma com o telemóvel de um fã da primeira fila, e a assinar um ou outro autógrafo), confiante e entusiasmada. Não obstante as notícias que deram conta de alguns percalços desta digressão, aparentemente devido ao cansaço da artista, Rihanna pareceu sempre estar a divertir-se em palco, e esse empenho passou para os espetadores (ou vice-versa), levando-a a elogiar e agradecer a "energia" que recebeu dos fãs.

    Dona de uma incrível beleza exótica, a mulher de "Run This Town" teve o público na mão desde o primeiro instante, mas soube trabalhar para conservá-lo do seu lado, sempre com um sorriso de quem não faz esforço para vencer. Em palco, tal como em disco e nos vídeos, Rihanna tem uma performance especialmente sexual (foi desconcertante ver crianças e pré-adolescentes a cantar, em perfeito delírio, a letra de "S&M", que a cantora apresentou  de corpete de cabedal negro e acorrentada), mas a sua prestação é quase sempre divertida e fresca (ao contrário da ambiguidade mutante de uma Lady Gaga, por exemplo) e muito feminina, mesmo quando sobe ao palco de smoking.

    Naquele que terá sido o último grande concerto antes do Natal, destaque ainda para o momento em que Rihanna "pescou" do público uma fã (cremos ter sido uma rapariga, apesar da fraca visibilidade para o público) e se deitou sobre ela, colocando as mãos da espetadora nos seus seios. Apesar de acontecer em todos os concertos da digressão, o sucedido espantou muito boa gente na plateia, que acabou por não conseguir ver o que aconteceu à "convidada" de Rihanna, já que o realizador decidiu privilegiar, nos minutos que se seguiram, o solo de guitarra de Nuno Bettencourt. Nascido nos Açores e radicado nos Estados Unidos, Bettencourt é mais conhecido como guitarrista dos Extreme, mas boa parte dos espetadores não terá visto nele mais que um músico de cabelo comprido que decidiu envergar uma camisola da seleção portuguesa, com o nome "Nuno Gomes" nas costas, e tocar, a certa altura, uma guitarra acústica verde e vermelha. Já o momento de intimidade entre Rihanna e a fã parece ter surtido efeito - à saída, ouvimos um homem perguntar à senhora que o acompanhava: "Mas ela mexe contigo?". Resposta-confissão: "Levava ali umas palmadas!". 

    DESTAK:
    Concerto que esgotou o Pavilhão Atlântico nao desiludiu

    Rihanna tocou ontem para um Pavilhão Atlântico esgotado. O concerto foi um sucesso.
    Várias trocas de roupa, muitas luzes, um coro de dançarinas e efeitos especiais deram o ritmo ao concerto de Rihanna, ontem, que esgotou o Pavilhão Atlântico.
    A cantora de apenas 22 anos trouxe a Lisboa um concerto para todas as idades que não deixou ninguém indiferente. Apesar do espectáculo estar tão preparado que não deixa espaço de manobra para a espontaneidade da cantora, o alinhamento não deixou mesmo nada a desejar. Nenhum dos hits da super estrela foi deixado de fora.

    Rihanna no Pavilhão Atlântico: Amor num sítio sem esperança




    Rihanna venceu uma prova que não era só sua. Em nome da classe R&B apresentou um espectáculo de dimensão total em que cada canção tem uma produção diferente.
    À partida para o concerto do Pavilhão Atlântico, Rihanna tinha três questões por resolver: a tradicional dificuldade da pop laboratorial (Britney Spears, Katy Perry, Beyoncé) para atingir uma dimensão sequer parecida com a do estúdio; o cansaço de uma agenda imparável há dezoito meses e fragilidades vocais nunca ocultadas.

    A favor, uma sala esgotada, um espectáculo rodado e uma quantidade impressionante de singles que o tempo se tem encarregue de eternizar. A uma fasquia elevadíssima, respondeu um salto ainda maior.
    Rihanna deu um concerto incansável que à terceira canção já estava ganho. À pole position conquistada com singles campeões de audiência respondeu uma largada fulgurante com «Only Girl In The World» e «Shut Up And Drive».

    Para cada canção, um novo cenário digno da Broadway. Mas ao contrário de uma Madonna que na passagem de 2008 pela Bela Vista se mostrou cansada e mecânica, Rihanna esteve dinâmica e enérgica como, aliás, o mais recente «Talk That Talk» já sugeria.
    Uma megaprodução estruturada a partir de um alinhamento certeiro em que o calor humano é retribuído com uma selecção desingles que não dá lugar a experiências. Nem faria sentido que assim fosse.

    Rihanna transmitiu sensualidade e sexualidade, consciente da instrução de um público teen caloroso e sapiente de todos os refrões. A empatia foi recíproca e o espectáculo ganhou com essa troca de emoção.
    A confiança com que abordou o concerto nada tem a ver com a Rihanna imberbe dos primeiros dias na ribalta. Vivo, até mesmo nas baladas, provocador quando deitou uma fã sobre si simulando uma relação lésbica e agregador nos maiores êxitos: «We Found Love», «California King Bed» ou «Umbrella».

    Na alvorada dos vintes, Rihanna é uma artista pop total, com uma colecção de singles impressionante, álbuns credíveis, uma relação consolidada com o público e um espectáculo de dimensão global. Mais entusiasmante que o de Lady Gaga, por exemplo.
    E nem foram necessárias menções ao guitarrista Nuno Bettencourt e à camisa 21 de Nuno Gomes no Benfica para conquistar a plateia. Aliás, Rihanna tem uma banda anormalmente boa, com uma pujança rockeira muito similar à que suportava Michael Jackson.

    Falta-lhe apenas um corpo à altura para preencher a roupa e a ausência dela mas quem consegue recriar redimensionar música de nerds de estúdio numa pop de grande partilha, não deverá ter problemas em melhorar essa parte.


    Rihanna em Lisboa: Sensualidade foi a palavra de ordem
    A Loud Tour brindou o público português com temas dos seis álbuns originais de Rihanna onde não faltou calor tropical, danças sensuais e coreografias divertidas Apareceu em palco encerrada numa esfera de ferro onde cantou os primeiros acordes de “Only Girl”. De gabardina azul-elétrico, botas rosa choque e muita personalidade escapou da jaula com passos firmes, sons electrizantes e a gritar ser a “única no mundo”, ao som de mais gritos e aplausos.
    Com lasers magenta, amarelos e azuis e desta vez de cabelo castanho, a artista com origem guianense e irlandesa fez do Atlântico a sua casa. Bochechas carregadas de blush, olhos grandes e escuros, Rihanna, sempre divertida e sorridente, subiu para uma plataforma rolante que a fazia deslizar sob o palco e cantou “Disturbia”, já dentro de um biquíni colorido a lembrar os fatos caribenhos.

    Depois do sucesso da digressão “Rated R”, a artista barbadense trouxe a Portugal a sua quarta digressão na qual não faltaram êxitos como "What's My Name", “Umbrella” e “We Found Love”. Atirou-se para o chão, levantou o rabo e voltou a baixá-lo. Com leds intermitentes, Rihanna não se cansou de abanar a cabeça enquanto cantava “Shut up and Drive”, à medida que subia e descia – com destaque para as pernas – de um carro descapotável. À sua volta, mecânicos e mecânicas igualmente sensuais, com fatos pintalgados de luzes brilhantes, dançavam encostados ao corpo da artista, com movimentos compassados, lentos, pejados de jogo de cintura e muita volúpia.

    Entretanto, a cantora de 23 anos sentou-se para cantar, talvez, a música mais indigesta da noite. “Man down”. Com as suas tradicionais onomatopeias, pôs o público a papaguear “Rum pa pa pum”. Em pouco tempo trocou de roupa para aparecer em palco num terno, laço vermelho ao pescoço, bengala na ponta dos dedos e a mostrar quem manda. Cantava o tema “Darling Nikki”, de Prince.

    E porque ela adora correntes e chicotes, voltou a despir-se - ou melhor despiram-na – para voltar a estar em palco apenas num bódi de cabedal preto durante a performance de “S&M”, enquanto se rebolava no chão, contorcionada e a fazer as delícias do público masculino. Levantou e baixou o corpo, inclinou-se para a frente a para trás, passou as mãos junto às ancas e à barriga, às vezes de cócoras, outras vezes de joelhos, afastava e aproximava as pernas demoradamente e muito sex appeal. Do lado do público, havia quem a tentasse imitar.
    Com um canhão cor-de-rosa montado no cenário, fumo e um exército artilhado com kalashnikovs cor-de-rosa cantou “Hard”, do álbum Rated R, com o seu estilo muito próprio, mas ainda assim a fazer lembrar a britânica M.I.A.

    Novamente enclausurada numa jaula de leds cantou “Unfaithful” com a sua poderosa e gutural voz. De olhos fechados, vestido amarelo até aos pés - mas a mostrar as longas, musculosas e oleadas pernas - arrancou lágrimas dos mais sensíveis à presença da artista para depois deixar o Pavilhão Atlântico de braços no ar com “California King Bed” e fogo-de-artifício. “Rude Boy” foi o momento da noite que se seguiu, com coreografias ensaiadas, passos à Wacko Jacko e mais sex appeal. Perguntou se Portugal gostava de festa, ao que a resposta foi óbvia. Gritos. Disse-se surpreendida com a assistência portuguesa e brindou com “Cheers”.

    Fez um pedido especial – “Please Don't Stop The Music” – e em seguida subiu para cima do piano para cantar “Love The Way You Lie”. Depois veio “Umbrella” e fotos e autógrafos para os fãs mais sortudos. Ficou a faltar a “S.O.S”, mas “excedeu as expectativas”, dizia uma fã, na casa dos 30 anos, às amigas, à saída do espectáculo.

    Calvin Harris cumpriu com distinção o seu papel. No lugar de anfitrião do concerto, recebeu o público com a música electrónica de Guetta, Swedish House Mafia, LMFAO, Avici, Steve Aoki e outros nomes do panorama electrónico actual. Com sons metálicos, muitos ups e poucos downs, preparou a assistência para receber a barbadense mais conhecida da ilha.

    Rihanna encheu Pavilhão Atlântico e fez sucesso


    Lisboa recebeu no sábado à noite um dos últimos concerto da extensa digressão a que Rihanna tem levado a cabo durante este ano e, mesmo assim, nem por um minuto a jovem cantora nascida nos Barbados mostrou quaisquer sinais de cansaço.

    Aliás, mostrou mesmo uma confiança em cima do palco e um à vontade que não lhe eram tão característicos quando deu os primeiros passos na música, há seis anos.
    A imagem profundamente sexualizada que tem promovido nos últimos anos (e explicitamente nas mais recentes canções) teve um reflexo na atitude que a cantora teve em palco, jogando sempre no campo da provocação sexual chegando, a certa altura, a deitar-se sobre uma fã, colocando mesmo as mãos da admiradora nos seus seios.
    Rihanna levou até ao Pavilhão Atlântico uma megaprodução, com uma banda de suporte bastante competente, um conjunto de dançarinos agéis e que não roubavam qualquer protagonismo à cantora, e uma componente cénica altamente trabalhada, seja pela disposição de quatro grandes ecrãs circulares ou pelos "artefactos" que levou até ao palco, aparecendo em cima de um tanque de guerra rosa choque (enquanto interpretava o single "Hard") ou "destruindo" um carro enquanto dava voz a "Shut Up and Drive".
    Os temas de sucesso, que para uma tão curta carreira são imensos, foram apresentados em catadupa, tendo entrado em palco ao som do muito bem sucedido "Only Girl (in the world)" que levou à histeria o público predominantemente adolescente que encheu a maior sala de espectáculos do País. Tanto cantou vestida de cabedal e acorrentada um tema como "S&M", como privilegiou a expressividade emocional com algumas baladas, de "Unfaithful", a "Hate That I Love You" ou "Californian King Bed" (esta última foi dos temas mais fortemente entoados pelo público). E em "Love the Way You Lie", já no encore, não deixou de proporcionar o habitual momento em que se eleva vários metros acima do solo, interpretando a canção em cima de um piano.
    Se desde que começou a sua carreira que Rihanna tem demonstrado um ritmo de trabalho verdadeiramente alucinante, o espectáculo que apresentou em Lisboa também viveu desta energia, conseguindo tornar as pausas para as mudanças de roupa e cenário breves e apelativas durante o tempo suficiente para que não caíssem na monotonia (um risco a que por vezes caem algumas estrelas pop neste tipo de megaproduções ao vivo).

    BLITZ:
    Rihanna relata incidente racista em Portugal

    Rihanna terá tido um incidente de contornos racistas durante a sua estadia em Portugal. A cantora contou no Twitter que um homem a abordou no hotel onde estava hospedada na noite do concerto em Lisboa.

    Rihanna escreveu no dia 18:

    «Acabei de conhecer o c*brão mais racista de SEMPRE!!! O homem disse as coisas mais loucas sobre as mulheres negras, chamou-nos cadelas, p*tas, disse que não deviamos estar nos mesmos hotéis... como é óbvio, a #NIGGA em mim saltou cá para fora! Com sotaque de Barbados e tudo! Lol! No final de contas, o manager do hotel era negro. Ah, e ele [o homem] teve a LATA de falar mal dos negros com Cuecas Brancas!!!»

    Horas antes a cantora tinha falado sobre o seu concerto em Portugal naquela rede social. Depois de escrever «PORTUGAL hoje foi LENDÁRIO!!!», a cantora de 23 anos contou que vomitou em palco, a meio da actuação.

    Rihanna escreveu:

    «Corri para fora do palco para vomitar a meio, na "What's My Name"... voltei meeeeesmo a tempo para o "Rude Boy".»